quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

9° Fórum Social Mundial em Belém chama a atenção para a Amazônia

O Fórm Social Mundial, que acontece em Belém, dedica o seu segundo dia de evento ao tema central que é a Floresta Amazônica e seu futuro. Os debates acontecem em inúmeras tendas espalhadas pela Universidade Federal do Pará( UFPA). As idéias sobre o que fazer para preservar e desenvolver a região são as mais diversificadas. Para o líder quilombola Daniel Souza, que mora no Baixo Amazonas, é preciso aumentar o controle das populações nativas sobre as áreas de floresta. “Muitos querem a Amazônia para ter lucro, mas nós dependemos dela e queremos preservar. Sabemos como se deve fazer isso. Nós e os indígenas somos especialistas em preservação”, disse ao Portal de Notícias da Globo. O fato é que a Amazônia é importante para o Mundo e não se trata de uma preservação que preocupa somente os brasileiros. Mas, todo o cuidado é pouco. Os nossos governantes devem ter cuidado com as alianças internacionais para o Brasil não correr risco de perder a posse da Amazônia. Um dos coordenadores do dia de atividades sobre a Amazônia, Matheus Otterloo declarou que é necessário que o Fórum saiba utilizar a experiência dos nativos em prol do desenvolvimento da região e que é necessária uma nova proposta de desenvolvimento. "Até agora, todo mundo só veio para a Amazônia para retirar riquezas”, declarou. A importância de se preservar os rios da Amazônia é um ponto a ser discutido no Fórum, visto que eles são muito utilizados para a construção de usinas hifrelétricas e, ao mesmo tempo, são fundamentais para a vida dos indígenas da Amazônia. O Fórum acontecer entre 27 de janeiro e 02 de fevereiro da capital do Pará. A presença do presidente Lula e de outros presidentes da América Latina já foi confirmada. O principal compromisso do presidente Lula será um debate junto com os presidentes Evo Morales (Bolívia), Hugo Chávez (Venezuela), Rafael Correa (Equador) e Fernando Lugo (Paraguai). Eles participarão de um painel sobre a “América Latina e o desafio da crise internacional”.

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